segunda-feira, 24 de junho de 2013

Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Em uma época conhecida como Era do Conhecimento ou Era da Tecnologia, pode soar estranho o que fez uma equipe internacional geólogos e engenheiros - eles foram procurar uma solução para um problema moderno no passado remoto.

Trabalhando para tornar o concreto usado na construção civil mais durável e mais sustentável, Marie Jackson e seus colegas encontraram inspiração no concreto fabricado na Roma Antiga.

Jackson foi orientada pelo brasileiro Paulo Monteiro, atualmente professor na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.

Concreto romano

O concreto romano, fabricado há mais de 2.000 anos, continua sustentando estruturas, sem sinal de deterioração, enquanto o concreto moderno mostra sinais claros de degradação apenas 50 anos depois de sua fabricação.

Segundo a equipe, o segredo está em um composto altamente estável, conhecido como silicato hidratado de cálcio e alumínio. É esse composto que dá liga ao concreto romano, que foi usado para construir algumas das estruturas mais duráveis do mundo ocidental.

O processo de fabricação do concreto romano também era muito menos danoso ao meio ambiente do que o atual.

O processo de fabricação do cimento portland, o principal componente do concreto, usa combustíveis fósseis para queimar o carbonato de cálcio, ou calcário, e argilas a uma temperatura de 1.450º C - 7% das emissões globais de CO2 vem da fabricação de cimento.

A produção do concreto romano, por sua vez, exigia temperaturas equivalentes a dois terços da temperatura necessária para fabricar o cimento portland. O processo, descrito no ano 30 A.C. por Marcus Vitruvius Pollio, engenheiro do Imperador Augusto, emprega cinza vulcânica, que os romanos combinavam com cal para formar uma argamassa.

Eles embalavam essa argamassa e pedaços de pedras em moldes de madeira e mergulhavam tudo na água do mar.

Ou seja, em vez de lutar contra os elementos marinhos, os maiores inimigos do concreto moderno, os romanos aproveitavam a água salgada, tornando-a parte integrante do concreto.

Essa combinação dá origem a um outro mineral, também descrito pela primeira vez pela equipe, a tobermorita de alumínio, que ajuda a explicar a resistência do concreto imperial.

Durável demais

"O concreto romano se mantém coerente e bem consolidada há 2.000 anos nos agressivos ambientes marítimos," comenta Marie Jackson. "É um dos materiais de construção mais duráveis do planeta, o que não é nenhum acidente - o transporte marítimo estava na base da estabilidade política, econômica e militar do Império Romano. Assim, construir portos que durassem era algo crítico."

E por que as fábricas modernas não usam a tecnologia romana para fazer concreto durável?

"Você pode argumentar que as estruturas originais romanas foram construídas tão bem que, uma vez no lugar, elas não precisavam ser substituídas," sinaliza a pesquisadora.

Outra razão pode ser a pressa moderna: o concreto romano não endurecia tão rapidamente quanto o concreto moderno.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Em Maringá a construção civil mantém em ritmo de crescimento.



Prefeitura de Maringá liberou neste ano praticamente a mesma área que em igual período do ano passado e previsão é que 2013 possa terminar com um novo recorde de crescimento.

O mercado da construção civil em Maringá fechou os cinco primeiros meses de 2013 em ritmo semelhante ao de 2012, ano em que o setor bateu recorde de metragem liberada para construção civil. Entre janeiro e maio desde ano, a Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplan) liberou a construção de 547,9 mil metros quadrados, ante 550,2 mil em igual período do ano passado - diferença de 0.4%.

Segundo o secretário municipal Laércio Barbão (Planejamento), o número de metros quadrados de construção civil liberados pela prefeitura só não foi maior., porque funcionários de Seplan ficaram sobrecarregados no mês passado, tendo que se dedicar a projetos da própria prefeitura como escolas e creches. "Tivemos que trabalhar na priorização de projetos nossos que serão licenciados, são mais de cem projetos. Vencida essa etapa, a aprovação vai voltar ao ritmo normal", diz o secretário.

Em todo o ano passado, a Prefeitura de Maringá liberou 1,3 milhão de metros quadrados para construção civil de Maringá. "Acredito que sim, deve acontecer um novo recorde, porque tem projetos grandes em análise da prefeitura. A tendência até é que possa ultrapassar bem a marca do ano passado", prevê. 

A fala do secretário municipal, de que os servidores tiveram que tirar o pé na aprovação de projetos em maio, reflete-se nos números: mês passado foram liberados 66 mil metros quadrados, ante 189 mil, em abril. "Ainda temos muitos projetos para analisar e vários deles são grandes", revela Barbão. 

Fonte: O Diario do Norte do Paraná (Fábio Linjardi)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ensaio simula vibração da torcida na arquibancada da Arena Corinthians.

Um setor de arquibancada da Arena Corinthians, em São Paulo, foi avaliado no dia 03/05 por testes de vibração forçada. O objetivo deste trabalho é verificar a segurança estrutural do estádio que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014. A realização dos testes foi feita equipe da IEME Brasil Engenharia Consultiva, contratada pela empresa Odebrecht Infraestrutura.



O teste de vibração forçada aplica uma carga dinâmica para simular a vibração causada pela torcida de nas estruturas do estádio. A máquina trabalha com vários sensores em diversos pontos e passa o resultado para o computador. No setor em questão, a máquina simula a vibração de cerca de cinco mil torcedores.

Marco Juliani, diretor da IEME, empresa que já realizou testes parecidos na Arena do Grêmio e no Morumbi, explicou: "Nos estádios modernos, nós temos de ter estruturas que suportem esse impacto sem causar desconforto ou pânico no torcedor. E o estádio do Corinthians está dentro desse projeto." Dos locais que vão sediar a Copa do Mundo, a arena do Corinthians é o primeiro a sofrer este tipo de teste.

A obra

Em construção desde maio de 2011, a Arena Corinthians está com 75,7% de avanço nas obras e o seu término está previsto para o final deste ano.

Atualmente, a obra está na fase de montagem das estruturas metálicas do telhado do prédio oeste. As estruturas do lado leste, por sua vez, já estão prontas para receber a manta sintética da cobertura.

Na área do campo de jogo, a Odebrecht Infraestrutura executa a montagem do sistema de drenagem e resfriamento da grama, que começa a ser plantada em junho.

Há concentração ainda na execução das estruturas metálicas das grandes paredes de vidro das fachadas oeste e leste (esta será um grande telão de led) e nas instalações internas dos sistemas de ar condicionado, elétrico, eletrônico e de água e esgoto, além de outros acabamentos.




Fonte: FEITEP

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Geração de energia a partir do lixo em questão


Representantes do governo federal e do setor privado se reuniram, este mês, em São Paulo (SP), para debater a viabilidade técnica e econômica da implantação, no Brasil, de uma usina de geração de energia elétrica a partir da incineração de resíduos sólidos urbanos – tecnologia conhecida como mass burning. As discussões foram baseadas em dados iniciais de um estudo contratado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que mostra como esse tipo de tecnologia é usado em outros países, o possível modelo de negócio nacional e o arcabouço legal necessário.

Um dos pontos cruciais do debate é o custo de instalação e manutenção do empreendimento. “Uma usina como essa tem capacidade para, através da incineração, converter os resíduos em vapor, por onde é gerada a energia elétrica. Além disso, ela opera com filtros destinados ao tratamento dos gases efluentes da combustão, antes que eles sejam dispersos na atmosfera. Segundo o estudo, realizado pela Proema Engenharia e Serviços Ltda, toda a estrutura envolve um investimento estimado em 140 milhões de euros, além do custo de manutenção, que pode ficar em 29 milhões por ano”, conta Junia Motta, coordenadora da Área de Química da ABDI.

Por outro lado, frente aos altos custos desse tipo de recuperação energética estão os impactos ambientais dos aterros sanitários, principal forma de tratamento utilizada no Brasil e que envolve alto risco de contaminação do solo no longo prazo. “O grande destaque do projeto que estamos desenvolvendo aqui é a definição de um modelo técnico-econômico que torne viável a instalação de uma usina de mass burning no Brasil. Por meio do estudo e da colaboração de diversas instâncias envolvidas, estamos adequando esse objetivo à realidade do país e, com isso, tornando-o possível”, afirma o gerente de projetos da ABDI, Miguel Nery.

A versão final do documento deve ser apresentada em julho, mas empresas como Braskem, Foz do Brasil/Odebrecht, Foxx e Proema já estão inseridas no debate e participaram do encontro. Também estiveram presentes representantes do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP).

Entre os dados mostrados no evento está o crescente uso do mass burning em países como Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, França e, principalmente, Alemanha. “Vemos que essas nações promovem cada vez mais a incineração, ainda que também realizem outros tipos de tratamento de resíduos, como reciclagem, compostagem e aterros sanitários. A Alemanha se destaca por promover os mass burning desde 1965 – em 2009, o país já tinha cerca de 70 usinas – e por já não possuir aterros, seguindo a diretriz da Comissão Europeia de eliminar todos os aterros sanitários até 2020”, descreve Maria Helena Orth, diretora da Proema.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Bombeamento híbrido.


Em São Paulo – a nova versão do sistema de bombeamento SQFlex, que trabalha aproveitando os recursos sustentáveis da energia solar e/ou eólica. O produto é indicado para a captação de água de poços artesianos em localidades isoladas ou de difícil acesso, áreas de grande extensão e regiões desprovidas de energia elétrica, para atender ao consumo humano. Além disso, ele torna possível o armazenamento em caixas de água elevadas, para posterior uso em pressurização de torneiras, bebedouros de animais, irrigação de pequeno porte, etc.

Como novidade, o sistema SQFlex incorpora o módulo inversor de tensão RSI, dispositivo que transforma corrente contínua em corrente alternada direto da placa solar, proporcionando maior range de pressão e vazão e aumento da potência. Viabilizando a maior captação de água, a nova versão do sistema tem capacidade máxima de vazão de 150 m3/h (150 mil litros/h) e pressão máxima de 400 m de altura.

“O sistema alia eficiência energética – gerada por fontes limpas e renováveis – ao acesso à água de qualidade, proporcionando melhorias de saneamento, saúde e condições de vida”, ressalta Renato Zerbinati, coordenador de produtos e aplicações da Grundfos. Ele também aponta como benefícios a confiabilidade de desempenho, a simplicidade de instalação e o baixo custo de manutenção.

Características técnicas – Totalmente produzida com componentes em aço inoxidável para garantir uma maior vida útil do produto, a nova geração do sistema SQFlex é modular e fácil de montar, pois nenhum acessório pesa mais que 50 kg. Ela é composta por bombas submersas de até 15 CV, painel solar, turbina eólica, módulo de automação RSI, controlador para o monitoramento da operação, interfaces I/O de conexões e suporte para sustentação das placas. Como opção, também é possível agregar turbina eólica e baterias para armazenamento da energia excedente.

Para evitar danos ao produto, o motor submerso, de 3 ou 4 polegadas, dispõe de proteções contra sobrecarga, superaquecimento de temperatura, além de um sensor no cabo de alimentação que desliga a bomba, caso ela esteja trabalhando a seco.

Solar e/ou eólica – Sustentabildade e eficiência energética são as marcas registradas do sistema SQFlex. Ele se adapta às características do clima da área a ser aproveitada, o que significa que somente a energia mais apropriada será utilizada. O aproveitamento da fonte solar, por exemplo, é recomendável para obtenção de água em locais mais distantes, onde a primeira instalação elétrica pode estar a muitos quilômetros. Já, o uso da energia eólica é viável, quando a velocidade do vento prevalecer sobre as horas de sol, bem como é apropriada para campos abertos e vales, onde o vento sopra constantemente.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ar-comprimido armazena energias renováveis em rochas subterrâneas



Armazenamento de energias renováveis

Há poucos dias, um inventor apresentou uma solução inusitada para armazenar energia solar e eólica no fundo do mar - depois de convertê-las para o bombeamento de água, criando uma hidrelétrica submersa.

Agora a proposta é usar o mesmo princípio, mas para bombear ar-comprimido para rochas porosas centenas de metros abaixo da superfície.

Segundo Steve Knudsen, do Laboratório Nacional Noroeste do Pacífico, nos Estados Unidos, cada ocorrência de rochas porosas subterrâneas pode armazenar energia suficiente para abastecer até 85.000 casas.

Depósitos subterrâneos de energia na forma de ar-comprimido podem ajudar a aproveitar a energia eólica noturna, quando os ventos são mais fortes e a demanda de energia é baixa - guardando-a para quando a demanda é alta e o vento é mais fraco.

O mesmo raciocínio vale para a energia solar.

Segundo o engenheiro, essas usinas podem passar rapidamente do modo de armazenamento para o modo de geração de eletricidade, o que as torna adequadas para equilibrar o fornecimento à rede de energia de acordo com as condições variáveis do vento.

Quando o vento é forte, os geradores eólicos ou solares transformam sua energia em eletricidade, que alimenta grandes compressores que enviam ar ou gás natural para a camada de rochas porosas subterrâneas, onde eles são armazenados sob alta pressão.

Quando a energia é necessária, o gás comprimido flui de volta para a superfície, onde é aquecido ou queimado, gerando eletricidade através de turbinas.

Os cálculos indicam que a eficiência do processo é de até 80% - a taxa com que a eletricidade usada para alimentar os compressores é recuperada mais tarde.


Armazenamento de ar-comprimido em rochas

Já existem duas plantas experimentais de armazenamento de energia a ar-comprimido no mundo, uma nos EUA e outra na Alemanha, mas ambas usam cavernas construídas artificialmente em minas de sal. Uma terceira, com foco também em armazenar ar-comprimido em um tipo de rocha chamado arenito, ainda não conseguiu financiamento para virar realidade.

Knudsen quer ampliar esse conceito, usando ocorrências naturais de vários tipos de rochas porosas.

Para verificar a viabilidade da ideia, a equipe foi procurar possíveis locais de armazenamento, que precisavam atender a três critérios: estar a pelo menos 500 metros de profundidade, ter no mínimo 10 metros de espessura, e estar próximo às linhas de transmissão de alta tensão.

Mesmo pesquisando uma região pequena - um planalto que possui uma grossa camada de basalto, uma rocha de origem vulcânica - foram encontradas duas áreas potenciais.

E, por sorte, uma delas está associada com fontes de energia termal, que pode dispensar o gás natural e usar o calor da Terra para aquecer ar comum, tornando a operação ainda mais viável.

FONTE: FEITEP

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Metrópole sustentável na Ásia irá custar menos que Copa do Mundo 2014.




Cidades do futuro

Iskandar Malásia - este é nome da primeira "metrópole inteligente" do sudeste asiático.

A cidade está sendo construída com fundações firmes em princípios de integração social, baixas emissões de carbono, economia verde, tecnologias verdes, sustentabilidade e todos os demais conceitos relacionados com uma nova economia mundial.

Mas será que o caminho é realmente investir em cidades? Parece que sim, desde que sejam cidades concebidas em novos formatos.

As Nações Unidas estimam que a população humana passará dos atuais 7 bilhões para 9 bilhões até 2050 - e mais de 6 bilhões vão viver em ambientes urbanos, um número que é quase o dobro de hoje.

Esse aumento exigirá a construção de uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada semana até 2050, segundo cálculos dos especialistas.

Além disso, o estresse ambiental causado por esse intenso crescimento urbano será imenso - mais de 70% das emissões de CO2 hoje se relacionam com as necessidades das cidades.

É por isso que especialistas internacionais afirmam que Iskandar e outros empreendimentos do tipo são modelos para o desenvolvimento urbano sobretudo nos países emergentes, com populações que crescem a taxas mais altas.


Opções para o futuro

E dinheiro para isso também parece não faltar.

Iskandar já se mostrou um poderoso ímã para o investimento privado, incluindo enormes estúdios da Pinewood Films, o primeiro parque temático Legoland da Ásia, e campi remotos de diversas universidades ocidentais, incluindo Universidade Newcastle do Reino Unido, Universidade de Southampton e Marlborough College, todas localizadas na "edu-city" de 140 hectares.

De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos, 38% dos quais vindos de fontes estrangeiras.

Isso é menos do que custará a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

A diferença é que, em vez de consumo de recursos públicos e estádios sem utilização, a cidade de Iskandar deverá ter um PIB de US$ 93,3 bilhões em 2025, um aumento de 465% em relação a 2005, antes do início do projeto - um PIB per capita de US$ 31.100 dólares.

Além da "metrópole inteligente" de Iskandar, a Malásia está criando "aldeias inteligentes" e "eco-cidades", constituídas de casas a preços acessíveis, instalações educacionais, de formação e de lazer de alta tecnologia e um sistema agrícola criativo, em circuito fechado, proporcionando alimentos e renda suplementar aos moradores das pequenas cidades.
FONTE: FEITEP

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Começa esse mês a construção do maior edifício do mundo o Sky City.

O prédio mais alto do mundo vai começar a ser construído em junho na cidade de Changsha, na China. O edifício, desenvolvido pela empresa chinesa Broad Sustainable Construction (BSC), será considerado um modelo para a urbanização chinesa na verticalização de suas cidades. Apelidada de Sky City, a torre terá 838 metros de altura, 10 metros a mais do que o arranha-céu mais alto do mundo no momento, o Burj Khalifa, de Dubai.
A Sky City deverá se tornar o lar de 31 mil pessoas, com 202 andares que incluirão escritórios, um hotel com capacidade para mil pessoas, uma escola para 4600 alunos e até mesmo um hospital. O acesso será feito por 92 elevadores, escadas de 9,6 km e 17 heliportos.

Inicialmente, a BSC afirmava que iria construir a Sky City em 90 dias, até porque a estrutura será pré-fabricada. Mas as autoridades já atrasaram o projeto por estarem preocupadas com o impacto ambiental e com a segurança. Agora, estima-se que sua conclusão deva demorar sete meses.





FONTE: FEITEP

terça-feira, 4 de junho de 2013

Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) em Fortaleza avança em ritmo acelerado


As obras do ramal Parangaba-Mucuripe, a ser operado por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) avançam com a abertura de novas frentes de trabalho. Os serviços, a cargo do consórcio CPE-VLT Fortaleza – composto pelas empresas Consbem Construções e Comércio LTDA, Construtora Passarelli LTDA e Engexata Engenharia LTDA – alcançam agora as proximidades do viaduto da BR-116, no trecho sobre a avenida Borges de Melo, nas imediações do Conjunto Residencial Maravilha, onde estão sendo erguidos os pilares do elevado por onde o VLT circulará.

A construção de um muro de arrimo ao longo da via expressa, entre as avenidas Santos Dumont e Alberto Sá, no bairro do Papicu, também continua, agora avançando após a rua Júlio Abreu. Paralelo à implantação do VLT estão sendo realizados trabalhos de remodelação da linha de carga que corre paralela.

Com investimentos da ordem de R$ 265,5 milhões, o novo modal vai operar em via dupla e fará conexão ferroviária de 12,7 km entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. O Ramal passará por 22 bairros da cidade e beneficiará cerca de 100 mil passageiros/dia.

Integração 

O projeto prevê, dentre outras, a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba - linha Sul do Metrô de Fortaleza e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate Clube.

Estão sendo construídos também dois elevados nas avenidas Germano Frank e Aguanambi, passagens inferiores nas avenidas Padre Antônio Tomás, Santos Dumont e Alberto Sá, além de passarelas dentre outros locais sobre as avenidas Expressa e Pontes Vieira. Com aproximadamente 21% da obra concluída, o VLT deverá ser entregue à população a tempo para a Copa do Mundo de 2014.

Nessa etapa, as obras vêm sendo executadas nas seguintes frentes de serviços:

Frente 1 - Estação Parangaba: execução das bases da Estação;

Frente 2 - Elevado de Parangaba: execução das bases do elevado;

Frente 3 - Pátio de pré-moldados da obra do VLT: executando as vigas (93 toneladas cada) pré-moldadas do elevado de Parangaba;

Frente 4 - Viaduto ferroviário da Aguanambi: executando pilares e iniciando o cimbramento metálico das Travessas;

Frente 5 - Ponte sobre o riacho Tauape: iniciada a escavação para a execução dos tubulões da Ponte;

Frente 6 - Viaduto ferroviário da Pontes Vieira: executando os pilares;

Frente 7 - Execução do muro de arrimo da via expressa – estação Papicu;

Frente 8 - Viaduto ferroviário da Dom Luís: execução das escavações das bases do viaduto;

Frente 9 - Superestrutura da via de Carga: execução de 21,26% da grade ferroviária;

Frente 11 - limpeza da área da estação rodoviária - Avenida Borges de Melo.

Os trabalhos estão sendo executados inicialmente em áreas onde não são necessárias desapropriações de moradores na faixa de domínio da linha. Paralelo à implantação do VLT estão sendo realizados trabalhos de remodelação da linha de carga da Transnordestina que corre paralela à linha do VLT.

Fonte: AÇO