sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Eletrosul inaugura usina hidrelétrica no RS

Eletrosul inaugura nesta sexta-feira a usina hidrelétrica Passo São João, no Rio Grande do Sul, que marca o retorno da estatal ao mercado de geração hidrelétrica com um empreendimento 100% da companhia.



A usina, de 77 megawatts (MW), recebeu investimentos de R$ 600 milhões e foi arrematada em leilão realizado em dezembro de 2005, após a empresa ter sido retirada do Plano Nacional de Desestatização e autorizada a retomar os investimentos em geração e transmissão.

Além desta usina, a companhia inaugurou neste ano seu primeiro empreendimento eólico, o Complexo Cerro Chato, em Sant'Ana do Livramento, também no Rio Grande do Sul, que tem 90 MW de capacidade instalada, e também a hidrelétrica Mauá, de 361 MW, no Paraná, construída em parceria com a Copel, que detém 51% do consórcio detentor da concessão.

A Eletrosul chegou a ter mais de 6,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada até 1997, quando suas operações no segmento de geração foram cindidas, dando origem à Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. (Gerasul), adquirida depois pela Tractebel. Em 2004, com a implantação do novo modelo do setor elétrico, a estatal voltou a poder atuar na geração e iniciou investimentos no segmento, com uma carteira que já soma 1.848 MW, incluindo a participação em usinas como Jirau e Teles Pires, e os parques eólicos em Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar e Chuí, que somam 480 MW e devem entrar em operação até o final do ano que vem.
FONTE: EXAME

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Brasil entre os líderes em construção sustentável

O Brasil já ocupa a quarta posição no ranking mundial de construções sustentáveis, de acordo com o órgão internacional Green Building Coucil (US GBC). "Começa a despontar como um dos países líderes desse mercado, que vem crescendo muito nos últimos anos". informou o gerente técnico do GBC Brasil, Marcos Casado.

O primeiro prédio sustentável brasileiro foi registrado em 2004. O conceito começou a ganhar força, porém, a partir de 2007, informou Casado. De 2007 até abril de 2012, o Brasil registra um total de 526 empreendimentos sustentáveis, sendo 52 certificados e 474 em processo de certificação no US GBC. Até 2007, eram apenas oito projetos brasileiros certificados.

O ranking mundial é liderados pelos Estados Unidos, com um total de 40.262 construções sustentáveis, seguido da China, com 869, e os Emirados Árabes Unidos, com 767. Marcos Casado lembrou que. nos Estados Unidos, esse processo começou 15 anos antes do que no Brasil. "Eles já têm uma cultura toda transformada para isso e nós ainda estamos nessa etapa inicial de mudar a cultura e provar que é viável trabalhar em cima desse conceito na construção civil, que é um dos setores que mais causam impacto ao meio ambiente". 

Para Casado as construções sustentáveis são uma tendência mundial. "A gente tem hoje, só em certificação Leed (leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande e a gente percebe que esse número cresce a cada dia". Desde agosto do ano passado, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil, buscando certificação. Marcos Casado estima que até o fim desde ano, o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação alcance entre 650 e 700.

Prédios vedes.

Os chamados prédios verdes não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbono. "Mas a gente reduz muito esses impactos", explicou o gerente. em vários países do mundo, neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. "Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil".

Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, declarou. "Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no curso operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos". O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. "A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação e ele equilibra esse custo financeiro".

O GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudos. "Isso acaba barateando o custo operacional".
FONTE:  Portal Brasil

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Em 2013 brasileiros poderá escolher qual energia usar e reduzir a conta de luz.


O ano de 2012 foi marcado por muitas medidas do Governo Federal para o setor energético brasileiro. Além do anúncio feito em setembro pela Presidente Dilma Rousseff sobre a redução das taxas de energia para residências, comércios e indústrias que vão variar entre 16% e 28% a partir de 2013, já neste ano, o brasileiro contará com mais um incentivo para economizar em sua conta e ainda, contribuir para a manutenção dos recursos não renováveis geradores de energia no país.
A Resolução Normativa (RN) 482 de 17/04/12, publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regulamenta a micro e mini produção de energia, ou seja, proprietários de residências, comércio e indústria poderão produzir sua própria energia e, a maior novidade, é que as concessionárias devem adequar seus medidores a um modelo que permita que a energia gerada e não consumida no local possa ser enviada à rede para consumo em outro ponto e gerar créditos para o consumidor na próxima fatura.
As distribuidoras de energia tem até 13/12/12 para se adequar e publicar as normas técnicas relacionadas ao novo sistema em seus endereços eletrônicos.
Entenda o Sistema de Compensação de Energia – O consumidor poderá instalar um sistema gerador de energia de fonte renovável com base em energia solar, por exemplo, com potência de até 100 kW – Microgeração Distribuída – ou central geradora com potência superior a 100 kW até 1 MW – Minigeração Distribuída – ambos conectados à rede elétrica.
urante o mês, a unidade (casa, empresa ou indústria) é abastecida pela energia gerada por sua própria fonte sustentável de energia e a noite ou nos dias mais nublados a energia fornecida pela concessionária entra em funcionamento, complementando a energia solar. Neste período, toda energia produzida que não for consumida na unidade, entra no sistema de Compensação de Energia Elétrica, ou seja, o excedente é lançado à rede de distribuição e se torna um crédito que pode ser utilizado nas próximas faturas por até 36 meses. Para isso, o consumidor deverá trocar o medidor de energia convencional por um medidor bidirecional, que registra a energia consumida e a energia injetada na rede.
Essa energia excedente também pode ser revertida em créditos para abater o consumo de outras unidades consumidoras previamente cadastradas do mesmo proprietário ou para unidades cujos proprietários se reúnam em uma associação.
No caso do crédito exceder o valor a pagar na conta de energia, ficará estabelecida uma cobrança mínima referente ao custo da disponibilidade do sistema de distribuição.
Entendendo o Sistema Solar Conectado ou Grid Tie -Para o consumidor que pretende instalar um sistema gerador de energia de micro ou minigeração distribuída a partir da energia solar, o sistema fotovoltaico Conectado ou Grid Tie precisa de alguns componentes básicos para garantir o funcionamento:
Painel Solar é o componente responsável pela captação da luz solar e é formado por várias células fotovoltaicas que usam o silício como matéria-prima. A quantidade de painéis solares varia de acordo com oconsumo de energia. Para uma residência com consumo de 200kWh/mês são necessários de 6 a 8 painéis de 1,7 m² cada.
Já os inversores transformam a energia elétrica vinda dos painéis solares em corrente alternada para ser usada na rede doméstica. Além disso, os inversores fazem o sincronismo da energia solar com a rede elétrica e o balanço entre a fonte solar e energia da rede convencional.
Além destes componentes, uma estrutura de alumínio é responsável pela fixação dos painéis no telhado garantindo a inclinação no ângulo adequado para a melhor captação da luz solar.
A Neosolar Energia há dois anos especializou-se em soluções em energia solar e, por meio de consultorias customizadas, seja para uso doméstico, rural ou voltado para a agroindústria, consegue adequar seus produtos às mais variadas necessidades.
É a única distribuidora autorizada pela Jetion Solar – empresa chinesa com sedes nos EUA e Europa, reconhecida pela qualidade dos painéis fotovoltaicos que produz – para revenda na América do Sul e já possui kits de instalação de energia solar para micro ou minigeração distribuída a venda em seu site.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Balanço de 2012 é positivo para a construção civil no Paraná..

Depois de crescer 3,6% em 2011, a indústria da construção civil deve encerrar o ano com crescimento de 2,5%. Para 2013, a expectativas é de um aumento da ordem de 4.5% que deverá ser puxado pelos investimentos públicos e privados. Junto com a alta da construção, os preços dos imóveis novos e usados também subiram. Este ano, a valorização dos imóveis novos em Curitiba chegou a 12%. Já o preço dos terrenos, somente na capital paranaense, valorizou 16%. E há poucas áreas disponíveis para atender o programa Minha Casa Minha Vida. As informações são do sindicato da Indústria da construção Civil do Paraná (Sinduscon/PR) que divulgou no dia 04/12/12 o balanço de 2012 e as perspectivas para 2013.

No caso específico da Capital paranaense, Curitiba, o Levantamento do Sinduscon/PR aponta uma redução de 2% na área concluída de construção em relação a 2011, somando 1,8 milhões de metros quadrados. No caso de unidades concluídas de construção a queda foi de 1% totalizando 14 mil unidades, das quais, 9 mil verticais. Para o próximo ano a expectativas é que sejam lançadas 10 mil unidades verticais na capital.

O índice de velocidade de venda ficou estável em 2012. De casa 100 imóveis ofertados, dez foram vendidos por mês. Isso só foi possível a situação de pleno emprego, renda crescente e volume abundante de crédito, explica o presidente do Sinduscon/PR, Normando Baú.

Dos 3,4 milhões de metros quadrados liberados este ano para construção em Curitiba, apenas 50% foram concluídos. com isso, o investimento para 2013 será de R$1,8 bilhão, ou o equivalente ao orçamento de dois metrôs no prazo de um ano. A pesquisa do Sinduscon/PR  aponta ainda para os próximos dois anos investimentos privados para o Paraná de R$ 15,5 bilhões, sendo R$4,5 bilhões para a região metropolitana de Curitiba.

No caso específico do PAC da copa, os investimentos em Curitiba para os anos 2013 e 2014 serão de R$ 862,4 milhões, o que representa 3.2% em termos de Brasil. De todas as cidades brasileiras que vão abrigar jogos da Copa do Mundo, Curitiba foi a que menos recebeu recursos, queixa-se o presidente do Sinduscon/PR.

FONTE: Sinduscon/PR

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Quem serão os profissionais mais disputados de 2013


Com a proximidade do final do ano, é comum despontar na mídia previsões sobre o que vai acontecer nos próximos doze meses. No mercado de trabalho não é diferente. Já se fala, por exemplo, que com a possível retomada de crescimento da economia brasileira a geração de empregos formais voltará a aquecer em 2013. Outra boa notícia - esta suportada por pesquisas e estudos que vêm sendo desenvolvidos sobre o futuro do mercado de trabalho - é que, ao longo da próxima década, também deve aumentar a demanda no país por profissionais com visão de negócios voltada para temas como inovação, qualidade de vida e sustentabilidade. Além disso, oportunidades para carreiras profissionais que inclusive ainda nem existem também devem ser criadas.
Para quem ainda está decidindo qual profissão seguir, uma boa referência é a pesquisa “Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira – 2020”, que aponta nove profissões do futuro, conforme os maiores índices de perspectivas profissionais. Realizado pela FGV-RJ a pedido da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o estudo mostra que a procura maior será por profissionais nos ramos de engenharia, compras, comercial, gestão de qualidade e tecnologia da informação (clique aqui para acessar os resultados da pesquisa).
Entre os profissionais que serão mais disputados pelo mercado de trabalho já em 2003 estão, na opinião de Leonardo de Souza, diretor da Michael Page, engenheiros civis, mecânicos e eletricistas. Ele inclui ainda nessa lista os profissionais de projetos, os que trabalham na área de Pesquisa & Desenvolvimento e aqueles com experiência na arquitetura de sistemas de e-commerce/internet. “Além das competências técnicas para cada uma dessas profissões, é cada vez mais importante que os profissionais tenham competências de liderança para a condução de equipes, visão de negócio, mobilidade para mudanças e habilidade em outros idiomas”, afirma Souza.
Mas antes de sair apostando todas suas fichas nas profissões tidas como as mais promissoras, vale seguir algumas recomendações. Andrea Huggard Caine, diretora de Certificação Profissional da ABRH-Nacional, ressalta, por exemplo, a importância de as pessoas trabalharem com algo que realmente gostem. “Isso é fundamental porque dá brilho nos olhos, aumentando a probabilidade de o profissional dar certo e, consequentemente, ser bem remunerado.” Ainda sobre a remuneração, ela observa que o salário não é a única moeda a ser considerada para a escolha entre uma ou outra profissão. “Ambiente de trabalho, aprendizado contínuo, crescimento acelerado, exposição à liderança, possibilidade de participar de projetos interessantes e trabalhar com inovação, bons benefícios e certa estabilidade também são moedas a colocar na balança.”
Sobre as competências necessárias para ser um desses profissionais do futuro, Andrea destaca que é preciso ser articulado e saber fazer conta. “Pode parecer óbvio, mas nem sempre são coisas tão fáceis, porque a forma de se expressar no trabalho é diferente do que muitas vezes fazemos na universidade.” Fora os cálculos específicos de cada área, ela sugere que os profissionais também saibam o básico de estatística e finanças. “Quem não entende estatística não consegue analisar pesquisas, métricas e informações com qualidade. E quem não entende o básico de finanças não consegue entender os fundamentos de qualquer empresa.”
Independentemente da profissão, para aumentar as chances de ser bem-sucedido, também é preciso se manter sempre bem informado e atualizado. Para isso, Andrea indica a leitura de revistas de atualidades e a conversa com pessoas que já estejam trabalhando há algum tempo em posições mais representativas. “Observe a linguagem e a forma que os outros estruturam pensamentos. E aprenda a aprender. Isso vai lhe dar autoconfiança”, finaliza.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Projeto da construção do Centro Cívico em Maringá.

O local escolhido para implantar o projeto Eurogarden é no antigo Aeroporto de Maringá, onde possui 57.8 alqueires.


A secretaria Municipal de Planejamento Urbano (Seplan) promoveu no inicio desse ano uma audiência pública para a apresentação do projeto para a construção do centro cívico de Maringá e a criação da Zona Especial 23. O projeto abrange a área do aeroporto antigo do Município, e será chamado de Eurogarden.

O principal tema da apresentação foi a dicisão da zona Especial 16 em duas partes, uma pública e a outra privada, que ficaria nomeada como Zona Especial 23. A audiência também abrodou os termos da legislação que vai definir os padrões, parâmetro e coeficientes das construção no local. A área corresponde a 57,8 alqueires.

A apresentação foi feita pelo arquiteto e membro do Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial (CMPGT) Edson Cardoso. "Desenvolvemos um projeto buscando a interação da área pública com a área privada, buscando ideia que contribuam com a melhoria da qualidade de vida da população", comentou o arquiteto.

Segundo Cardoso, o projeto prevê a construções de uma parque com 3.5 quilômetros, construções com tetos verdes e iniciativa sustentáveis como captação de água da chuva. "Nossa proposta de inclusão da área pública nas diretrizes viárias do loteamento foi aceita pela União, visto que o projeto vai gerar benefícios para a cidade e para a população das áreas vizinhas", explicou.

O secretário de Planejamento, Walter Progiante, destacou que área vai ligar diversos bairros da cidade "trata-se de uma área enorme com características excepcionais em termos de topografia, que vai permitir alternativas viárias de ligação entre Maringá e Sarandi e entre os moradores do Residencial aeroporto, Bertioga e Del Plata com o centro da cidade", afirmou.

O Centro Cívico ainda está em fase de apresentação e mudanças no projeto e não possui previsão para o início das obras. A opinião das pessoas presentes na audiência pública será levada ao CMPGT para que, futuramente, o projeto de lei seja finalizada para entrar em votação na Câmara Municipal de Maringá (CMM).

Veja o vídeo do projeto Eurogarden.


FONTE:  GAZETA MARINGÁ





quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Maringá ganha incentivo do Governo Federal para o setor da construção civil.


Com a injeção de mais de R$ 2 bilhões em financiamentos mais baratos para a indústria do setor e a redução da carga tributária na construção civil, o Governo Federal quer reaquecer o segmento. A medida foi anunciada ontem pelo ministro da fazenda Guido Mantega. Em Maringá, a notícia surpreendeu e, ao mesmo tempo, animou representantes do setor.
Segundo empresários e o sindicato dos trabalhadores, a construção civil vive um bom momento. "O mercado está estável, o que é um bom sinal. Esperamos que com essas medidas anunciadas pelo governo, a situação melhore ainda mais", comentou o presidente da Central de Negócios Imobiliários de Maringá, Claudiomar Sandri.
De acordo com o empresário, após uma grande alta dos preços, ocorrida há pouco mais de um ano, o mercado passou por uma estabilização. "Houve uma alta significativa no valor dos imóveis, mas, hoje, a situação está equilibrada. Mesmo assim, o giro é grande em Maringá. Pessoas de outras cidades e até países investem aqui", destacou.
O presidente do sindicato que representa as revendas de produtos para a construção civil (Simatec), Valdeci Aparecido da Silva, também ficou animado com a notícia. "Para 2012, projetamos crescer 10%, mas aumentamos, em média, 8% o nosso faturamento. Foi um bom crescimento. Para 2013, a nossa estimativa é de que a gente cresça em torno de 8%", ponderou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário (Sintracom), Jorge Moraes, ficou surpreso com a informação. Segundo ele, hoje, a principal necessidade é a de mão de obra qualificada. "Falta gente em todos os setores da construção. As empresas sabem disso e se programam para evitar que a obra fique parada", ressaltou.
Segundo Moraes, cerca de 10 mil pessoas dependem, hoje, da construção civil em Maringá e região. "A remuneração está boa. O bom profissional ganha o quanto quiser na profissão. Com essa medida, a situação deve ficar ainda melhor", declarou.
As mudanças começam a valer a partir de março do ano que vem. Além da injeção para o financiamento, as empresas do setor passarão a recolher a contribuição previdenciária dos trabalhadores com uma alíquota de 2% sobre o faturamento bruto - a alíquota de 20% sobre a folha de pagamento será zerada. Com isso, a renúncia fiscal da Receita Federal será de R$ 2,85 bilhões em 2013.
Mantega ressaltou que a medida é de caráter permanente. De acordo com a legislação em vigor, criada no programa Brasil Maior, a desoneração da folha de pagamentos vai até dezembro de 2014.
Segundo o ministro,hoje, as empresas recolhem R$ 6,2 bilhões, por ano, à Previdência. Com a nova fonte de tributação (o faturamento bruto, e não mais a folha de pagamento), vão pagar R$ 3,4 bilhões anuais.
"São R$ 2,8 bilhões a menos que o setor pagará para o ano. Poderá reduzir preços dos imóveis, aumentar produtividade e ampliar os investimentos no setor", declarou Mantega.