quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Brasileiro é o novo Presidente da Federação Mundial de Engenheiros (FMOI).

No último sábado (14), o representante da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae) engenheiro mecânico Jorge Spitalnik foi eleito o novo presidente da Federação Mundial de Organizações de Engenharia (WFEO/FMOI). A eleição foi realizada em Cingapura, durante a programação do World Engineering Summit.  O presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu da Silva, também eleito para presidir a União Pan-Americana de Associações de Engenheiros (Upadi) no mandato 2015-2017, e deu a notícia sobre a vitória do Brasil na FMOI durante o encerramento do 8º Congresso Nacional de Profissionais (CNP), realizado em Gramado (RS).

O representante da Febrae Jorge Spitalnik atualmente coordena o Comitê de  Relacionamento ONU/FMOI e é integrante do Grupo de Trabalho de Energia Nuclear da mesma instituição. Engenheiro mecânico, ele também já presidiu a Academia Internacional de Energia Nuclear. 

A Febrae é a entidade que tem direito a voto na FMOI, sendo que apenas uma entidade por país possui o direito a voto. Nessa ocasião, Spitalnik também representou o presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu da Silva, que presidia o 8º CNP. A eleição contou com 54 representantes de países votantes do mundo inteiro. 


Engenheiros brasileiros em contexto internacional



Ainda neste mês de setembro, foi realizada a cerimônia de posse do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), engenheiro eletricista Roberto Cavalho de Azevêdo, em Genebra, na Suíça. O embaixador brasileiro de 55 anos é o primeiro latino-americano a assumir a OMC.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A faixa de 2,5 GHz estará disponível para provedores de internet.


Pequenos e médios provedores de banda larga que atuam em todo o País vão ganhar uma nova faixa de frequência para oferecer acesso à internet fixa. Até o final de 2013, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai destinar a essas empresas a faixa de radiofrequência de 2.500 MHz a 2.690 MHz, nos locais onde estiver desocupada. A medida faz parte de portaria do Ministério das Comunicações, publicada na semana passada (18/09), no Diário Oficial da União.

Atualmente existem cerca de 3,8 mil provedores de pequeno e médio portes em atuação, principalmente no interior do  Brasil. Somados, eles representam a quinta operadora de banda larga fixa no País e investem mais de  R$ 1 bilhão por ano. “Vamos colocar novas frequências, vamos dar um espaço e oferecer uma política diferenciada para os pequenos provedores. Nós queremos é que o serviço de oferta à internet funcione”, afirmou o ministro das Comunicações (MiniCom), Paulo Bernardo.

 De acordo com a norma, a Anatel deve iniciar ainda este ano o processo de autorização da faixa de frequência adequado ao atendimento dos pequenos provedores. Os procedimentos para convocação e seleção dos interessados deverão preferencialmente ocorrer em formato eletrônico, permitindo a participação remota. Além disso, a norma estabelece que a agência faça um acompanhamento para garantir o uso efetivo do espectro que foi destinado às pequenas e médias empresas.

A faixa de frequência de 2.500 MHz a 2.690 MHz que será destinada aos provedores está atualmente desocupada. Ela faz parte da faixa de 2,5 GHz que foi leiloada entre as operadoras para a implantação da tecnologia 4G no Brasil. Com isso, os pequenos e médios provedores terão capacidade de oferecer internet fixa na tecnologia 4G, de alta velocidade.

Novos competidores

A portaria também estabelece que até o fim de 2014 a Anatel vai estudar a viabilidade de destinar faixas de frequência para a entrada de novas operadoras de banda larga em nível nacional. “Nós vamos oferecer mais alternativas que podem tanto ser ocupadas pelas grandes empresas ou podem permitir a entrada de novos concorrentes. Esse mercado precisa de uma chacoalhada”, disse Paulo Bernardo. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Concluídas as obras da P-55 da Petrobras.

Foram concluídas, esta semana, as obras da plataforma semissubmersível P-55. Nesta terça-feira (17/09), serão iniciados os testes de inclinação da plataforma e, após essa etapa, a P-55 seguirá para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro.

Projeto integrante do Módulo 3 do Campo de Roncador, a P-55 ficará ancorada a uma profundidade de cerca de 1.800 metros e será ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água. A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos acoplados à unidade.

Com 52 mil toneladas, 10 mil m² de área, a P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil e começará a produzir em dezembro de 2013. Com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma é uma das maiores semissubmersíveis do mundo.

A obra gerou cerca de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos e alcançou o índice de 79% de conteúdo nacional, proporcionado principalmente pelo fato de a construção e a integração terem sido feitas totalmente no Brasil. A edificação da plataforma foi realizada em duas partes construídas de forma simultânea, casco e topside, e posteriormente unidas.

O casco da unidade teve as atividades executadas no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, de onde seguiu para o Polo Naval, no Rio Grande do Sul, para continuidade dos serviços. No Polo Naval, foram feitas as instalações do convés e dos módulos, bem como a integração dos sistemas da plataforma. A construção dos módulos de Remoção de Sulfato e Compressão de Gás também foi feita no local. Outros módulos, entre eles o de Remoção de CO2, foram construídos em Niterói (RJ) e, depois de prontos, transportados até Rio Grande.

A operação que acoplou as duas grandes partes da plataforma (convés e casco), chamada de Deck Mating, é considerada o marco mais desafiador da construção da unidade e uma das maiores já executadas no mundo, em função do peso da estrutura (17 mil toneladas) e a altura a que foi levantada (47,2 metros). A manobra foi realizada dentro do dique-seco do ERG1, em junho de 2012, por meio do içamento do convés, técnica inédita no Brasil.

Dados da P-55

Processamento de petróleo: 180 mil barris/dia
Tratamento de gás: 4 milhões m /dia
Conteúdo Local: 79%
Tratamento de água de injeção: 48 mil m/dia
Geração elétrica: 100 MW
Lâmina de água: 1.800 m
Número de linhas de ancoragem: 16

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Voyager 1 cruza fronteira do Sistema Solar e é primeiro objeto humano no espaço interestelar.


A sonda espacial Voyager 1 se tornou o primeiro objeto feito por humanos a cruzar o limite do Sistema Solar e chegar ao meio interestelar. Há 36 anos vagando pelo espaço, a Voyager 1 está hoje a 19 bilhões de quilômetros do Sol. A conclusão foi apresentada por cientistas a partir da análise de informações enviadas pela sonda reunidas na edição desta quinta-feira da revista Science.

Cientistas já haviam cogitado em março que a sonda tinha deixado nosso Sistema Solar e atingido o abismo cósmico além dos confins do universo até então explorado pelo homem, mas a possibilidade não foi confirmada oficialmente à época. Apenas agora, porém, informações obtidas pela Nasa - a agência espacial americana - comprovam que a Voyager 1 tem viajado há cerca de um ano através de plasma (gás ionizado), presente no espaço entre as estrelas.

"Ao sair da heliosfera e se estabelecer nos mares cósmicos entre as estrelas, a Voyager se uniu a outros eventos históricos de exploração como a primeira circunavegação da Terra e os primeiros passos na Lua", afirmou  em um comunicado Ed Stone, cientista-chefe da missão. "Essa é a primeira vez que começamos a explorar o espaço interestelar."

A sonda espacial americana Voyager 1 é o primeiro veículo a iniciar a jornada pelo espaço profundo. Lançada da Terra em 1º de setembro de 1977, a missão vinha percorrendo as bordas da heliosfera mais rapidamente do que qualquer outro objeto fabricado pelo homem até hoje.

As duas sondas Voyager foram lançadas em 1977, com um mês de intervalo, e seguem em bom estado e funcionando. A Voyager 1 já percorreu 19 bilhões de quilômetros desde e a Terra, e a Voyager 2 está atualmente a 15 bilhões de quilômetros do Sol. O programa de exploração tinha por objetivo estudar planetas do sistema solar. As duas sondas passaram por Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, incluindo 48 luas. A potência de suas baterias nucleares deve manter a missão ainda por alguns anos. Apenas por volta de 2030 não haverá mais energia na sonda.

Os dados obtidos pelos nove instrumentos a bordo de cada uma das sondas fizeram desta missão a mais bem sucedida da história da exploração do sistema solar. As Voyagers revelaram numerosos detalhes dos anéis de Saturno e permitiram descobrir os anéis de Júpiter. Também transmitiram as primeiras imagens precisas dos anéis de Urano e de Netuno, descobriram 33 novas luas e revelaram atividade vulcânica em Io, além da estranha estrutura de duas luas de Júpiter.


Acompanhe a trajetória dos 36 anos da sonda Voyager 1: AQUI


Fonte: FEITEP

R$13 bilhões o que movimentam os edifícios sustentáveis no Brasil.

O mercado da construção sustentável tem passado ileso pelo desempenho errático da economia brasileira nos últimos anos. De acordo com um estudo realizado pela EY (antiga Ernst & Young), em 2012, os prédios verdes movimentaram R$ 13,6 bilhões no país.

A pesquisa, feita a pedido do GBC Brasil, braço local do americano Green Building Council, entidade que concede o selo Leed de construção sustentável, indica que o valor dos imóveis que reivindicam a certificação alcançou 8,3% do total do PIB total de edificações em 2012, que foi de R$ 163 bilhões.

De acordo com a consultoria, a demanda do consumidor por esse tipo de edifício e a crescente evidência de que eles conferem vantagens de mercado quantificáveis - que vão da economia de energia e corte de custos operacionais à valorização imobiliária – contribuem para a alta desse mercado.

“Percebemos que a certificação desperta interesse dos investidores, principalmente em empreendimentos comerciais de alto padrão”, diz Luiz Iamamoto, gerente sênior da EY.

Certificações

A pesquisa levou em conta projetos registrados para o selo Leed. Mas além das certificação americana, é possível pleitear o selo Aqua de construção sustentável, concedido pela Fundação Vanzolini.

Entre 2009 e 2012, o número de certificações de prédios segundo padrões ecológicos cresceu 412% no Brasil. São Paulo é o estado com mais edifícios certificados, seguido do Rio de Janeiro e do Paraná.

Infográfico mostra os números do mercado da construção sustentável no país.

Fonte: FEITEP

terça-feira, 10 de setembro de 2013

URUP: Método de escavação de túneis isento de poços de acesso.


A abertura de túneis viários pelo método não destrutivo ultra-rapid underpass (Urup) dispensa poços verticais para a máquina shield acessar a escavação. Com o Urup, a escavação começa e termina ao nível do solo: o shield é lançado na superfície, avança em uma curva vertical, percorre todo o subsolo escavando o túnel e atinge o ponto de chegada, no outro extremo, também ao nível da superfície.

Escavações com outros métodos não destrutivos (MNDs) já têm como característica a redução significativa da interferência em áreas urbanas por dispensar a abertura de valas. Os MNDs convencionais para abertura de túneis, entretanto, dependem da construção dos poços de acesso para a instalação e entrada de equipamentos de escavação.

Outra característica do método Urup, além de encurtar o tempo de abertura do túnel, é a redução da emissão de ruídos e de vibrações. A seção escavada do túnel pode, ainda, ser menor do que em outras técnicas, reduzindo a quantidade de solo escavado a ser dispensado. O Urup é uma técnica incipiente, criada no Japão. No Brasil, o método ainda não foi empregado em nenhuma obra. Confira alguns detalhes do procedimento.



1 Equipamento
Para a abertura de túneis com o método Urup é usado um shield chamado de Pressurized Tunnel Boring Machine (PTBM). As máquinas TBM são geralmente usadas em outros métodos não destrutivos de escavação de túneis viários e metroviários com acesso por poços verticais. Na abertura de um túnel na cidade de Kawajiri, no Japão, foi utilizado um shield de seção retangular - podem, ainda, ser usadas máquinas de seção circular, embora a seção retangular promova melhor aproveitamento da escavação. A PTBM pode utilizar cortadores laterais na parte frontal da máquina que, além do corte auxiliar, também atuam de anteparo contra a queda lateral do túnel durante a escavação. Esse recurso é utilizado conforme as condições do solo e do ambiente. A máquina é equipada com conjuntos de cabeças de corte superiores e inferiores, de modo que a parte superior pode seguir à frente da inferior para reduzir o impacto na superfície do solo. Cada cabeça de corte pode trabalhar de forma independente.

2 Lançamento
O shield é lançado a partir de uma base de apoio, de aço, disposta no ponto inicial da escavação, na superfície. A base acomoda o impulso do equipamento na partida da escavação. Se os cortadores laterais forem utilizados, a máquina já é lançada com esses elementos estendidos. A escavação pode contar, também, com injeção de lubrificante na parte superior da máquina para reduzir o atrito com o solo e diminuir a interferência. Enquanto a máquina estiver escavando na superfície, o controle é feito visualmente: é necessário que a área em que o solo é revolvido esteja exclusivamente à frente da escavação.

3 Escavação
O shield desce em uma curva vertical até atingir o ponto mais aprofundado da escavação e segue em nível - desde que, é claro, o projeto do túnel não preveja desníveis ao longo do percurso. A injeção de lubrificante pode ser feita durante todo o trecho de abertura do túnel. As técnicas e os sistemas usados para controle direcional durante a escavação são os mesmos utilizados nos MND convencionais: o uso articulado ou seletivo das cabeças de escavação se encarrega de garantir o direcionamento da frente de escavação.

4 Segmentos de concreto
O material excedente da escavação é retirado na medida em que o trabalho avança. Uma escavação com seção retangular e que atenda às dimensões do túnel produz menos material excedente e, portanto, um melhor aproveitamento do maciço escavado. Para construção do túnel, pode ser usado o procedimento de anéis de concreto - adotado em escavações TBM convencionais.

5 Finalização da escavação
A escavação é finalizada com a saída da máquina no nível do solo, em uma curva vertical ascendente. O procedimento é mais simples e menos crítico do que o lançamento da máquina. Nota-se a sublevação do solo quando o shield se aproxima da superfície.

Fonte: FEITEP

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

142 obras foram constatada irregulares em Maringá.

Construções foram paralisadas pelos fiscais da Prefeitura por apresentarem irregularidades. Iniciar as obras sem alvará é a causa mais comum

A Prefeitura de Maringá embargou neste ano 142 obras da construção civil. Isso significa que uma obra é paralisada na cidade a cada 40 horas. Para o gerente de Fiscalizações da Secretaria de Gestão, Adeilson Renato da Silva, o número assusta, mas é considerado baixo. "Fazemos muitas fiscalizações por mês. Em média poderíamos dizer que de cada 50 construções, uma é embargada no município", afirma.

Mais da metade desses embargos (75 casos) ocorreram em função do responsável ter iniciado as obras sem alvará. Cinquenta se regularizaram após a notificação. Onze foram multados por motivos como modificações de projetos originais, descarte irregular de resíduos, entre outros, e seis ainda aguardam recurso.

O alvará, segundo Silva, é essencial para iniciar a obra, pois assegura que os procedimentos obedecem a legislação. "Existem normas a serem verificadas antes de iniciar uma construção, como se o local planejado possibilita o tipo de construção desejada, análise do projeto para checar o recuo mínimo ou áreas permeáveis, entre outros".

Para agilizar a emissão do alvará, incentivando a legalização das construções, a Prefeitura criou o projeto "Agiliza Obras", que emite o documento em até 15 dias. "Reforçamos nosso setor de fiscalização para dar maior agilidade a este trabalho", diz o diretor de Fiscalizações, Marco Antônio Azevedo.

Outra causa comum de embargos são as reforma em apartamentos e casas antigas. "Toda obra que modifica o projeto original deve ter autorização da Prefeitura, além de ser acompanhado por um engenheiro civil.", diz Azevedo.

Para o gerente regional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) em Maringá, Hélio Xavier, o acompanhamento realizado em Maringá é eficiente. "São utilizadas tecnologias de georeferenciamento que registram o início de novas obras em toda a cidade, permitindo uma rápida fiscalização", explica.

Xavier ressalta, no entanto, que em muitos municípios os embargos são utilizados de forma política. "As fiscalizações não são eficientes, seja por falta de profissionais habilitados ou por motivos de apadrinhamento. É necessário responsabilidade, pois o embargo não é uma mera punição, mas uma garantia de segurança aos futuros usuários dos imóveis".

PRINCIPAIS CAUSAS
Falta de alvará
Reformas sem autorização
Obra diferente do projetado
Responsável sem habilitação
Descarte irregular de resíduos

Fonte: FEITEP

Toro, o robô que vai andar em ambientes desconhecidos.

Quando se trata de construir um robô humanoide, o jeito alemão de fazer as coisas não foge de sua praticidade característica.

Tudo começou em 2005, com um braço robótico ultraleve e flexível, um braço que nasceu pronto para ser usado na indústria - onde ele efetivamente já é usado.

Em 2009, dois desses braços e uma câmera foram suficientes para criar Justin, um robô fixo.

Em 2011, Justin ganhou mobilidade por meio de uma plataforma com rodas, tornando-se um dos primeiros robôs a serem controlados a partir da Estação Espacial Internacional.

Agora, as rodas deram lugar às pernas, marcando o nascimento do robô humanoide Toro (TOrque controlled humanoid RObot), um robô completo, com antebraços e mãos dotados de sensores e juntas flexíveis que permitem que ele responda ao seu ambiente com uma sensibilidade excepcional.

Mas o desafio está só no começo: os engenheiros da Agência Espacial Alemã (DLR) querem que Toro torne-se o primeiro robô humanoide a andar como um ser humano, de forma natural e sem escolher pisos e ambientes.

"Agora que o corpo robótico está completo, podemos testar os processos onde o robô realiza sequências de movimentos com uma intenção prévia e com fluência," explica Christian Ott, gerente do projeto.

Robô intuitivo 

Embora sua velocidade ainda não seja grande, a cada passo o robô TORO detecta as forças envolvidas através de sensores em seus pés.

Juntamente com sensores de torque nas articulações, o sistema garante que o robô reaja de forma flexível ao seu ambiente.

Quando a máquina está parada, ela pode compensar não apenas sacolejos e deslizes de um piso liso ou arenoso, mas até mesmo impactos diretos contra suas pernas - mesmo se ele estiver de pé em um plano inclinado.

Isso é importante tendo em vista o objetivo final do projeto, que é desenvolver um robô capaz de operar de forma independente, flexível e segura em um ambiente novo e desconhecido.

"Se uma pessoa abre uma porta pesada, por exemplo, ela faz isso em um processo dinâmico", diz Ott, referindo-se à capacidade de pessoa para sentir a resistência da porta e aplicar mais força até abri-la, mas sem exageros.

"Nosso robô deverá ser capaz de fazer isso também," completa ele.

Fonte: FEITEP

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Projeto-piloto de apartamento sustentável é anunciado pela GBC Brasil.


Foi apresentado pelo GBC Brasil o projeto-piloto de um apartamento sustentável na cidade de São Paulo. O projeto é o primeiro de um total de nove obras que compõem o Referencial Casa, cujo objetivo é criar parâmetros nacionais de sustentabilidade para residências unifamiliares ou multifamiliares

A partir desses parâmetros nacionais, serão levantadas diretrizes e melhores práticas para o desenvolvimento de um selo específico para este tipo de construção. Nos Estados Unidos, a certificação já é costume, realizada pelo GBC.

Para receber a certificação LEED, o duplex de 460 m² localizado no bairro dos Jardins, em São Paulo, está passando por uma grande reforma que abrange materiais, sistemas e automação.

Luminárias terão sensores de presença e controle remoto, assim como medição individualizada em todas as prumadas hidráulicas do apartamento. O ar-condicionado é do tipo inverter, com maior eficiência.

O acabamento tem materiais 100% certificados, como a madeira na marcenaria e o bambu nos pisos. Tintas e vernizes de baixo teor de VOC, além de cerâmicas e acabamentos específicos com conteúdo reciclado, também fazem parte da obra. Já a varanda conta com pisos porosos e vegetação nativa.

Visitação
O apartamento ficará aberto para visitação após a finalização da obra e, futuramente, será posto à venda pelos proprietários. Os outros oitos projetos-piloto do Referencial Casa são: Residência Sustentável de Brasília, em Brasília (DF), Residência Hilgert Silveira, em Viamão (RS), Vila Maresias, em São Sebastião (SP), Casas Doke, em Sumaré (SP), Casa Madagascar, em Brasília (DF), Casa da Chapada, na Chapada Guimarães (MT), Catuçaba Ecovila, em São Luiz do Paraitinga (SP), e Green Loft, em São Roque (SP).

Entenda como a certificação LEED funciona:  http://www.gbcbrasil.org.br/?p=certificacao

Fonte: FEITEP